domingo, 15 de maio de 2016

Aromáticas contra as pragas!

Abrunheiro-bravo (Prunus spinosa)
Refúgio para sirfídeos, himenópteros e crisopas (insectos predadores)

Absinto (Artemisia absinthium)
Repele diversas pragas; Insecticida; Pode ser utilizado em várias culturas

Alecrim (Rosmarinus officinalis)
Repele diversas pragas; atrai insectos polinizadores; a sua presença resulta estimulante para outras plantas

Alfazema (Lavandula angustifolia)
Repele diversas pragas; atrai insectos polinizadores; a sua presença resulta estimulante para outras plantas

Alfazema-dentada (Lavandula dentata)
Repele diversas pragas; atrai insectos polinizadores; a sua presença resulta estimulante para outras plantas

Alfazema-flor-branca (Lavandula viridis)
Repele diversas pragas; atrai insectos polinizadores; a sua presença resulta estimulante para outras plantas

Alfazema-folha-recortada (Lavandula multifida)
Repele diversas pragas; atrai insectos polinizadores; a sua presença resulta estimulante para outras plantas

Alho (Allium sativum)
Efeito antibiótico e fungicida; contém aminoácido de efeito pesticida; destrói pragas quando aplicado em preparação; pode destruir também os auxiliares

Aneto (Anethum graveolens)
Refúgio para sirfídeos predadores e caracóis

Arruda (Ruta graveolens)
Repele gatos e formigas

Borragem (Borago officinalis)
Melhora a produção e a qualidade, por melhorar a disponibilidade de cálcio e potássio; proporciona sombra. Proporciona bons resultados na cultura do morangueiro

Calêndula (Calendula officinalis)
Produz grandes quantidades de pólen; atrai uma grande quantidade de insectos úteis. Repele grande número de pragas.Cavalinha (Equisetum arvense)
Rica em sílica, quando aplicada em preparação ao solo ou nas plantas, funciona como fungicida

Cebolinho (Allium schoenoprasum)
Inibe a mancha negra e a sarna
Proporciona bons resultados na cultura de tomateiro; roseiras; macieiras; alface; cenoura; aipo

Chagas (Tropaelum majus)
Planta-isco para afídeos

Consolda (Symphytum officinale)
Rica em cálcio, potássio e fósforo; O chorume fermentado acelera a compostagem; excelente adubo verde; relação C/N semelhante ao estrume

Cravo-túnico (Tagetes sp.)
Repele nemátodos e mosca-branca. Proporciona bons resultados na cultura de tomateiro; alho; roseiras

Erva-cidreira (Melissa officinalis)
Atrai insectos polinizadores; o seu forte cheiro a limão repele determinados insectos

Erva-príncipe (Cymbopogon citratus)
O seu forte cheiro a limão repele determinados insectos

Funcho (Foeniculum vulgare)
Refúgio para sirfídeos predadores e caracóis

Heras (Hedera sp.)
Refúgio para sirfídeos, himenópteros e crisopas

Hissopo (Hyssopus officinalis)
Repele a borboleta branca da couve

Hortelã-pimenta (Mentha x piperita)
Repele lagarta da couve e outras pragas

Hortelã-vulgar (Mentha spicata)
Repele lagarta da couve e outras pragas

Labaças (Rumex sp.)
O preparado tem acção fungicida

Limonete (Aloysia triphylla)
O seu forte cheiro a limão repele determinados insectos

Loureiro (Laurus nobilis)
Refúgio para antocorídeos; repelente de toupeiras

Macela-camomila (Chamaemelum nobile)
Conhecida pelos seus efeitos benéficos nas plantas; repele uma série de insectos
Proporciona bons resultados na cultura de tomateiro; roseiras; macieiras; brassicas

Manjericão (Ocimum basilicum)
Afasta insectos

Milefólio (Achillea milefolium)
O chorume fermentado acelera a compostagem

Pelargónio-limão (Pelargonium crispum 'Variegatum‘)
O seu forte cheiro a limão repele determinados insectos

Piretro (Tanacetum cinerariifolium)
Repele uma série de pragas; as flores em pó funcionam como insecticida
Poêjo (Mentha pulegium)
Afasta ratos e formigas

Rosmaninho (Lavandula pedunculata)
Repele diversas pragas; atrai insectos polinizadores; a sua presença resulta estimulante para outras plantas

Saganho-mouro (Cistus salvifolius)
Refúgio para himenópteros

Salsa (Petroselinum crispum)
Repele mosca da cenoura e certos escaravelhos. Proporciona bons resultados na cultura de tomateiro; roseiras; cenouras; espargos

Salva (Salvia officinalis)
Repele uma série de pragas; afasta a borboleta-branca da couve

Santolina (Santolina chamaecyparissus)
Excelente como repelente de grande número de insectos

Segurelha (Satureja montana)
Repele uma série de pragas; atrai insectos polinizadores

Tanaceto (Tanacetum vulgare)
Repele uma série de pragas, como piolhos, lagartas, formigas e ácaros

Tomilhos (Thymus sp.)
Repele a lagarta da couve

Trovisco (Daphne gnidium)
Refúgio para afídeos úteis; repelente de toupeiras

Urtigas (Urtica sp.)
Acelera a compostagem; o chorume ou a maceração são usados como insecticida contra piolhos e ácaros
Zimbro (Juniperus communis)
Oferece protecção para pequenas aves insectívoras e aranhas predadoras



Truques para as roseiras

Adubo
As cascas de bananas e a borra de café ao pé das roseiras é eficaz como adubo. 

A lavanda ou os cravos da Índia plantados ao pé das roseiras vão protegê-las dos numerosos insectos.

Dentes de alhos plantados no solo reforçariam a cor e o perfume das rosas, e têm uma ação fungicida. 

Mancha negra
É sabido que a presença de cebolinho entre as roseiras inibe o aparecimento da mancha negra.
Na ausência destes, plantamos alhos. Assim tenho utilizado a decocção como biopesticida, neste caso como fungicida, para pulverizar e os resultados têm sido muito bons.Fiquei a saber que em Inglaterra, já se vende concentrado de alho pronto a ser usado no combate à mancha negra!
A decocção é feita com aproximadamente 100 g de alhos picados em 1 litro de àgua e leva-se à ebulição. Deixa-se em infusão durante 1 hora e emprega-se puro depois de ter arrefecido.
Outra forma de combater esta doença, preventivamente, consiste em pulverizar com uma calda feita com;


  • 1 colher de chá de bicarbonato de sódio
  • algumas gotas de sabão líquido
  • 250 ml de agua.

Poda das roseiras

Geralmente, nos meses mais frios do ano, e quando as roseiras se encontram num estado “dormente”, devem ser podadas de forma a permitir que a planta se desenvolva com a sua força dirigida a um crescimento correcto e que a ajude a produzir flores de qualidade. A maioria das plantas precisam de ser podadas, mas no caso das roseiras, a poda torna-se muito importante para o correcto desenvolvimento das mesmas. Em termos gerais, a época da poda da roseira será no início da estação de crescimento, a Primavera. No entanto, e se a sua zona for muito fria e ventosa, é aconselhável também podar no Outono, para que as roseiras não sofram danos fortes durante o Inverno.
Normalmente a primeira poda deverá ser feita um ano após ter sido plantada – a dita poda de formação, que vai orientar a estrutura da roseira. Após esta primeira modelagem da planta, deverá ser feita a limpeza anual da roseira onde a poda vai eliminar os ramos danificados, quebrados, ou com pragas que, se deixados permanecer, enfraqueceriam a planta, retirando força aos ramos saudáveis que têm o potencial de dar flores com mais qualidade.
Corte Errado: Horizontal e demasiado longe do local onde a gema brotará.
Corte Errado: Horizontal e demasiado longe do local onde a gema brotará.
Deve-se no entanto ter atenção à altura em que a poda da roseira é feita. É aconselhável aproveitar a época quando a temperatura for no máximo 10ºC, dado o estado de dormência da planta. A fase da Lua deverá ser minguante pois, embora não esteja provado, diz-se que é mais favorável para as plantas fazer a poda nesta fase lunar.
A poda das roseiras vai sempre depender da espécie em questão (será diferente se se tratar de um arbusto ou de uma trepadeira) e terá duas funções: modelar e revitalizar a planta.
Existem três tipos de poda a ter em consideração com respeito às roseiras:
Poda Baixa: Faça primeiro uma limpeza da roseira, retirando os ramos secos, fracos e mal formados. De seguida corte todas os ramos, deixando-os a uma altura de 20 a 25 cm (a partir do ponto de enxerto). Corte sempre em diagonal aproximadamente 1 cm acima da gema mais próxima. Isto ajudará o brotamento. Ideal para rosas-rasteiras, rosas “Santa Teresinha” ou miniaturas.
Corte Errado: No sentido contrário ao crescimento da gema.
Corte Errado: No sentido contrário ao crescimento da gema.

Poda Alta: Faça uma limpeza à planta da mesma forma que na poda baixa e corte os ramos a uma altura de 80 cm a 1 metro. As hastes mais fortes podem ficar um pouco mais longas, mas procure que a roseira fique a uma altura adequada ao lugar onde está situada. Este tipo de poda é dirigida a roseiras em arbusto e trepadeiras, embora não precise de ser tão drástico no último caso.

Poda Parcial: Faça a mesma limpeza como nos casos anteriores e em seguida pode as hastes para um terço do seu comprimento total. Esta poda é mais adequada a roseiras silvestres e trepadeiras cujas hastes alcancem 3 metros de comprimento ou mais. É muito importante que deixe as hastes presas ao tutor de modo a que haja um brotamento das gemas.
É sempre importante fertilizar uma planta depois da poda, para permitir que se alimente de forma a alcançar o seu potencial nas condições em que se encontra.
Fruto da Roseira: Adie a poda do Outono para usufruir destes elementos decorativos.
Fruto da Roseira: Adie a poda do Outono para usufruir destes elementos decorativos.

O Corte Correcto
Deve podar as hastes sempre na diagonal e a poucos milímetros da gema mais próxima. Nas imagens poderá ver o corte correcto (e os incorrectos), que deve ser aplicado para permitir que a planta cresça com mais força, que no fundo é a função da poda.
Nota: se quiser que a roseira dê frutos (algumas roseiras premeiam o seu jardim com frutos de várias cores) atrase a poda de Outono. A poda correcta varia de espécie para espécie, tendo sido aqui dadas as regras gerais. Consulte o local onde comprou a sua roseira para informações mais específicas.

Roseiras - reprodução por estacas


Depois do sono invernal, na Primavera as roseiras transformam-se rapidamente numa planta coberta de folhas e flores.
Os rebentos despidos começam por emitir as hastes laterais. Ao longo destas, começam a nascer outras pequenas varas com grupos de folhetos em forma de lágrimas, e cada grupo que pode ser composto até 9 folhetos, constitui botanicamente uma única folha.
A haste deixa de crescer quando se forma na extremidade um botão muito apertado, envolto de sépalas parecidas com as folhas, que se desprendem para deixar abrir uma linda flor.
Normalmente a flor situada na extremidade da haste é a primeira a abrir, mas outras flores também se formam a partir de olhos que aparecem mais abaixo na base das folhas a 3 ou 4 folhetos.
Como cultivar roseiras a portir de hastes

1 - Para obter uma nova roseira a partir de uma haste, escolha na Primavera uma vara florida que esteja bem sã. Quando as pétalas da flor estiverem no ponto de cair, corte a 5cm do topo da vara, cortando-a em diagonal, logo a seguir a uma folha de 5 folhetos.
Corte de novo entre 12 e 15 cm mais baixo (veja as linhas tracejadas)

2 - Corte com uma tesoura todas as folhas da vara. excepto o par superior, tendo cuidado para não estragar os olhos da vara. (futuros rebentos)
3 - Deixe a vara alguns minutos dentro de um recipiente com água de maneira que fique bem húmida, e depois dentro de uma mistura de hormonas que serve para desenvolver as raizes.

4 - Regue bem as varas, depois de as ter plantado a uma fundura de 3 a 5 cm, num vaso de 15 cm cheio de terra de jardim.
Pode plantar até 6 varas em cada vaso.
5 - Cubra o vaso com um grande saco plástico que deve fechar por baixo do vaso.
Ele manterá húmidas as varas que ainda não têm raízes, absorvendo a humidade pelas folhas.
Coloque o vaso num local bem iluminado, mas nunca em pleno Sol.
Quando começarem a aparecer novos rebentos, ao fim de 6 ou 8 semanas, retire o saco.
6 - Transplante cada nova roseira dentro de um pequeno vaso de 7 ou 8 cm cheio de turfa, regue bem, e cubra com um saco de plástico ou um pote de vidro, durante cerca de 3 semanas, antes de plantar definitivamente na terra.
Outra maneira de produzir novas roseiras
1 - Uma roseira com hastes flexíveis, poderá produzir um novo pé por "mergulho terrestre"
As raízes vão se desenvolver a partir de uma haste enterrada num buraco de 20 cm, na Primavera ou no princípio do Verão.
Encontre um local onde possa enterrar uma haste, o mais profundamente possível, a cerca de 30 cm da sua extremidade.

2 - No centro da parte que fica mais enterrada, faça um corte com uma navalha, mesmo por baixo de um olho (flecha)
Introduza um pau de fósforo ou um palito, para manter o corte aberto.
Corte as folhas, humedeça a zona do corte, e se possível coloque uma pitada de pó a enraizar.
3 - Uma forca de uma tranca de árvore, ou 2 paus cruzados por cima da zona do corte, servirão para manter a haste enterrada.
Depois de coberta de terra, coloque uma pedra para ajudar a manter a haste no lugar, e outra pedra, para ajudar a levantar a extremidade que sai da terra.

4 - No Outono, um novo sistema de raízes vai-se desenvolver a partir do corte da navalha Mas para permitir às jovens raízes (que são frágeis) de sobreviverem no Inverno, tem que se deixar a haste enterrada, ligada ainda à planta mãe, até à Primavera seguinte.
5 - Na Primavera seguinte, enquanto a nova planta ainda não tem folhas, separa-se da planta mãe, conforme mostra o desenho número 5

6 - Depois de ter preparado um novo buraco, transplante a nova roseira tendo o cuidado de não estragar as raízes.

em: http://faustinorosario.com/melzinho/roseiras/rosas.htm